Ser docente em tempos de fake news

By carlosanjoprofessor | Updated: March 16, 2023, 5:24 p.m.

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Tecnologia e
Multiletramentos
Autores: Vanessa Moreno Mota
                 Bruno Cesar Nunes de Andrade
Ser docente em tempos de fake news: a representação de professores de inglês em uma postagem no Instagram do Escola Sem Partido e as dinâmicas dos movimentos anti-LGBTQIAP+
Apresentação: Carlos Anjo
Nas redes, o compartilhamento de informações rompe com a centralidade da mídia de massa. Deixamos de ser meros consumidores de informação e passamos a produzi-la. Com rapidez. Com capilaridade. Mas nem sempre com conhecimento, propriedade ou ética.
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A comunicação em rede e a proliferação das fake news afetam a vida de todos nós em diversas esferas e acarretam desafios e possibilidades. Um dos desafios é a formação da cidadania reflexiva e o letramento digital crítico voltado para o processo de ensino-aprendizagem de inglês.
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A BNCC propõe um ensino de língua inglesa que supere fronteiras que o sujeito possa ter com outras linguagens, para a formação de uma sociedade mais crítica e do reconhecimento das diferenças, fomentando a reflexão sobre o mundo. 
Uma das possibilidades para a promoção de habilidades voltadas para a criticidade é o trabalho com letramento crítico.
Como educadores e linguistas aplicados devemos nos perguntar o que podemos realizar dentro de sala de aula para fomentar em nossos estudantes uma postura questionadora que faça frente às consequências de um letramento sem criticidade. 
As aulas de inglês devem abrir espaço para um olhar mais crítico do mundo, além do aspecto comunicativo.
No entanto, professores de inglês têm sido discriminatoriamente representados por movimentos como o Escola Sem Partido
É, principalmente, por meio das redes sociais e fake news que essa representação é construída
É importante reconhecermos que o movimento EsP está longe de ser um movimento apartidário e apolítico. Trata-se da defesa incondicional de uma escola de partido único e absoluto: o partido da intolerância contra visões diferentes  de mundo, do conhecimento, do letramento crítico e da liberdade de pensamento. 
Que imagem lhe vem à cabeça quando vc escuta, da boca de um travesti-professor (de inglês!), a frase: “Se eu não der minhas aulas criticamente*, pensando em atingir e transformar pessoas, eu não estou fazendo meu trabalho direito”? Seria essa, por acaso? * inglês crítico?🤔 (@escolasempartidooficial)
As consequências dessa propagação de fake news geram angústia e insegurança quanto ao que pode acontecer aos docentes de línguas que tentarem abordar tais questões no exercício do seu trabalho
Apresentado por:
Carlos Anjo

Ser docente em tempos de fake news

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